Alimentos foram distribuídos para mais mil famílias em situação de pobreza e extrema pobreza no ano de 2021
Iniciativa executada pela primeira vez no município, em plena pandemia, mostra o potencial de organização da agricultura familiar agroecológica. A articulação entre famílias agricultoras, organizações da sociedade civil e jovens agricultores/as e técnicos/as, que integram a Associação ATAF, foram fundamentais para o acesso da agricultura familiar a esse mercado.
O jovem agricultor e técnico agropecuário, Joelson Lopes, foi procurado pela Secretaria de Assistência Social para apoiar a mobilização das famílias agricultoras. Com apoio das organizações e associações comunitárias, em apenas 24 horas, foi possível cadastrar as famílias e fazer o levantamento dos produtos a serem fornecidos.
Essa ação articulada entre as famílias, a sociedade civil e o poder público permitiu que a seleção dos produtos e a definição dos preços fossem estabelecidas de forma justa e coerente com a realidade do mercado e com a cultura alimentar local. A família de Graciolina, Gabriel e Joelson, da comunidade Carnaúba, foi uma das que acessaram esse mercado territorial com uma grande diversidade de produtos.
A execução do Programa foi feita em quatro etapas, onde cada etapa adquiriu uma quantidade de alimentos, totalizando 131 toneladas de alimentos que foram distribuídos para mais de mil famílias em situação de pobreza e extrema pobreza.
O PAA Emergencial ultrapassou a meta inicial de 90 mil reais a serem utilizados para compra de produtos da agricultura familiar, chegando a 112 mil reais no final de 2021. Juntamente com outras iniciativas de mercados locais e territoriais, como o Programa Nacional de Alimentar Escolar (PNAE), feira agroecológica e a venda por delivery, as famílias agricultoras giraram a economia dentro do próprio município.