Maria Aparecida Dias e Silva (2011)

CRIAÇÃO DE ANIMAIS PROMOVE SEGURANÇA ALIMENTAR DA FAMÍLIA

Maria Aparecida Dias e Silva, agricultora familiar, é moradora da comunidade Lagoa do Garrote. Mora com o esposo e os filhos, um jovem de 18 anos e uma menina de 06 anos. A família planta milho, feijão, abóbora, melancia e mandioca para o consumo. A renda vem dos produtos da roça, da venda de animais, ovos, da prestação de serviço e do Bolsa Família. Segundo ela, as maiores dificuldades vêm no período da seca, quando falta água e alimento para os animais. “Até a água da cisterna de consumo da família tem que ser controlada para não faltar”, conta. Outra dificuldade é a presença dos atravessadores na venda dos animais (galinha, ovinos, caprinos e bovinos).

A família recebeu do Projeto do Fundo Rotativo uma cabra leiteira, o que também ajuda na renda da família. “Aprendi a criar animais com minha família e depois que casei, levei os que tinham conseguido e continuo criando até agora. O SASOP tem um papel muito importante neste aprendizado, com capacitações e intercâmbios, onde tive a oportunidade de participar de duas oficinas”, afirma.

Aparecida diz que, apesar de não ter calculado o aumento de sua renda, tem a consciência de que se tivesse que comprar remédio como antes, seria um gasto grande. “A importância de criar caprinos e galinha é grande. Com eles a alimentação de minha família se torna de qualidade, sem contar que sempre vamos ter o que comer, seja o leite, ovos, carne. Além disso, posso comprar o que faltar em casa com a venda dos produtos”, completa.

Para ela, o SASOP teve um papel muito importante na implantação de projetos na comunidade. “Com as capacitações, aprendemos o manejo correto de como cuidar dos animais, como fazer ração balanceada e outras experiências que não conhecíamos e que nos ajuda muito”, finaliza a agricultora

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